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NOVOS PARADIGMAS

Colar o pé foi a solução

Diante de resultados, a lógica sai de cena

"Estava viajando, em casa de familiares, e acabei servindo de motorista para uma pessoa com necessidades especiais. Nesse papel, ora dirigia meu carro, de câmbio manual, ora outro, automático. Sem prática com este, toda hora meu pé esquerdo 'queria' pisar na embreagem, não obstante minha intenção de que ele ficasse quieto. Eu sabia que com o tempo eu me acostumaria, mas queria que isso acontecesse mais rápido."

"Refletindo sobre o que poderia fazer, me veio uma idéia algo estranha de 'colar' o pé no chão do carro. Sem nada a perder e sem outras opções, decidi tentar essa. A imagem do meu pé esquerdo colado já estava em minha mente por ter pensado nela, assim apenas dei um reforço, como tentar puxar o pé e não conseguir. E não é que funcionou? O pé esquerdo ficou comportado até retornarmos."

"Mais tarde, ao novamente dirigir o carro automático, o pé esquerdo tentou acionar a embreagem ao dar a partida. A explicação 'lógica' naturalmente foi: 'Ops, esqueci de colar o pé!'. 'Colei-o' de novo e tudo certo."

"Para mim aquela era uma mudança de paradigma: um pensamento simbólico para obter um resultado prático? Isso parecia abrir um imenso leque de novas possibilidades. Por exemplo, para prestar mais atenção, posso imaginar minhas orelhas bem grandes, botar um holofote com foco no rosto da pessoa ou ambas as opções. Se notar que estou falando demais, costuro os lábios. Se um objetivo estiver algo instável, posso pregar uma imagem representativa dele no meu espaço mental... com fita crepe!

Virgílio Vasconcelos Vilela

Editor deste site

 

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