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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Curando a fobia de uma criança

Em poucos minutos

A diversão e riso são ingredientes importantes em qualquer trabalho de mudança que você faz. (...) Eu trabalhei com um menino de nove anos que tinha fobia de cobras. Ele estava brincando no celeiro, levantou um punhado de feno e se viu segurando uma cobra. Sua resposta para o incidente foi extrema e ele não dormiu uma só noite nos dez meses que se seguiram ao incidente. 

A primeira coisa  que fiz foi perguntar a ele onde achava que a cobra estava agora. Eu mesmo respondi: "Provavelmente se escondendo em seu buraco. Quando sua mãe pergunta a ela por que ela não vai para o celeiro brincar, ela diz à mãe sobre o menino que a pegou, gritou com ela e a jogou longe." Ele achou  isto realmente engraçado e nós rimos sobre o quão tola a serpente era. Então eu contei ele a história de Jessica e seu monstro.

Ver o ocorrido do ponto de vista da serpente deu a ele uma nova perspectiva. Nós brincamos sobre quem estava mais assustado, ele ou a cobra. Se a cobra podia cometer aquele tipo de engano, então ele também podia. A história da Jessica deu-lhe a idéia de que podia controlar o processo que o estava apavorando, e certamente se alguém pequeno de três anos podia fazer isto, um grande de nove anos como ele podia também. As histórias e os risos tornaram mais fácil o resto do trabalho, e ele conseguiu ir para casa e dormir a noite toda sem sonhar com cobras.

Will McDonald & Richard Bandler

No livro An Insider's Guide to Submodalities

Tradução: Virgílio Vasconcelos Vilela

Veja também:

Nesta seção: O monstro no quarto

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